A importância de desenvolver Educação financeira para o cotidiano e melhoria do futuro

A importância de desenvolver Educação financeira para o cotidiano e melhoria do futuro

Em um contexto nacional marcado por disparidades socioeconômicas, instabilidade no mercado de trabalho e aumento dos índices inflacionários, o manejo eficaz dos recursos financeiros emerge como um diferencial significativo na jornada de cada indivíduo. É neste contexto que a instrução em finanças e suas diretrizes ganham destaque.

Conforme evidenciado pelo levantamento do Banco Central em 2021, houve um incremento de 18,2% no volume de empréstimos concedidos por instituições financeiras nos últimos doze meses, sinalizando um aumento no endividamento dos brasileiros. Este cenário é corroborado pelos dados da Serasa Experian.

A inadimplência atingiu um novo patamar no Brasil, atingindo mais de 66 milhões de cidadãos com o nome registrado em abril deste ano, o que representa o maior número desde o início da série histórica em 2016. Destes, mais de 2 milhões tornaram-se inadimplentes em 2022.

Diante desse panorama, a importância da instrução monetária para a população, sobretudo para os mais jovens, torna-se cada vez mais premente. Neste artigo, exploraremos mais a fundo o conceito de educação monetária, suas modalidades existentes e como integrá-las de forma prática ao cotidiano.

O que envolve a educação financeira?

Conforme a definição técnica estabelecida pela Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), a educação monetária é descrita como o “processo pelo qual os indivíduos aprimoram sua compreensão sobre dinheiro e produtos financeiros por meio de informações, capacitação e orientação”.

Na prática, a educação financeira abarca todos os conhecimentos sobre a gestão adequada de recursos. Mais do que simplesmente poupar, trata-se de saber empregar o dinheiro ou salário recebido de maneira planejada, calculada e criteriosa, de modo a evitar impactos negativos nas finanças pessoais.

Ademais, a educação financeira, contrariamente ao que muitos supõem, não se limita à economia ou à renúncia de experiências e fases da vida. Pelo contrário, é por meio dela que o indivíduo aprende a utilizar o dinheiro a seu favor, planejando cada conquista e fazendo escolhas benéficas em curto, médio e longo prazo.

Qual a relevância da educação financeira?

A instrução monetária é crucial para aprender a administrar o dinheiro de forma eficiente, isto é, para gerenciar as finanças pessoais ou empresariais, controlando receitas e despesas. Tal habilidade é fundamental para alcançar metas e desfrutar de uma vida mais estável tanto para si quanto para a família.

Atualmente, muitos brasileiros enfrentam situações financeiras precárias, incapazes de realizar sonhos como uma viagem planejada ou mesmo quitar todas as contas em dia. Isso pode ser, em parte, atribuído à falta de organização, de orientação ou até mesmo ao consumismo desenfreado, que leva a compras desnecessárias.

Neste contexto, a educação monetária surge como uma das soluções para ensinar as pessoas a gerenciar adequadamente seu dinheiro e, gradualmente, alcançar seus objetivos, sejam eles quais forem.

Deste modo, a instrução monetária é essencial para fornecer às pessoas o conhecimento e as ferramentas necessárias para evitar dívidas e investir seu dinheiro de maneira inteligente, ampliando seu patrimônio e concretizando seus sonhos.

Quais são as modalidades de educação financeira?

Existem diversas modalidades de instrução financeira, destinadas a diferentes áreas da vida ou a diferentes objetivos. É importante familiarizar-se com essas formas disponíveis para determinar aquela que melhor se encaixa em suas necessidades ou problemas. A seguir, apresentamos as principais modalidades:

Educação financeira pessoal: Nesta modalidade, as pessoas aprendem a lidar e organizar seus próprios gastos com base em suas receitas. Tornam-se mais capazes e conscientes na análise de seus orçamentos, identificando onde economizar e onde investir, evitando assim dificuldades financeiras e realizando projetos pessoais por meio de planejamentos estratégicos.

Educação financeira familiar: Similar à modalidade pessoal, a educação monetária familiar visa ampliar o conhecimento financeiro e planejar os gastos, mas agora para toda a família. A integração de todos os membros na gestão das finanças do lar incentiva os filhos e cônjuges a poupar e planejar financeiramente, especialmente importante para crianças e jovens, ensinando-os a administrar o dinheiro desde cedo e evitar dívidas.

Educação financeira Empresarial: Assim como é crucial ter um planejamento financeiro pessoal ou familiar, no ambiente corporativo não é diferente. A instrução monetária empresarial auxilia gestores, gerentes e diretores a compreender melhor a situação financeira da organização e a identificar medidas para melhorá-la. É vital para empreendedores e seus negócios, uma vez que a má gestão financeira é uma das principais razões para o fechamento de empresas.

Educação financeira para jovens: Entender conceitos financeiros e a importância do planejamento financeiro é desafiador na vida adulta, mas para os jovens é ainda mais complexo. Ao ingressar no mercado de trabalho e adquirir independência financeira, muitos enfrentam dificuldades para gerir suas finanças, resultando em dívidas. A educação monetária torna-se fundamental para os jovens aprenderem desde cedo a organizar suas finanças e alcançar seus objetivos.

O que fazer para obter educação financeira?

Antes de iniciar um planejamento financeiro efetivo, é crucial compreender que a educação monetária não se trata de “ganhar mais dinheiro” ou resolver problemas financeiros instantaneamente, mas sim de utilizar de forma responsável os recursos recebidos mensalmente para melhorar a qualidade de vida a longo prazo. É um processo de planejamento gradual.

Para iniciar a jornada em direção à instrução financeira, é fundamental compreender alguns pontos essenciais, como as receitas mensais, os custos fixos, os custos variáveis, as despesas ajustáveis ou elimináveis e a quantia que deseja poupar em determinado período de tempo.

E você, tem planejado a sua vida financeira? Como tem feito isso? Conta aqui embaixo!

COOPBANK e você, tudo a ver!

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