O mês de agosto é dedicado à amamentação? Você sabia?
A campanha “Agosto Dourado” é uma iniciativa social pela elevação da consciência de mães e pais em relação a importância do leite materno nos primeiros anos de vida de seus filhos.

Criado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o Agosto Dourado e pautado na semana do aleitamento materno, que acontece do dia 1 ao dia 7 do mês de agosto, A campanha, porém, foi oficialmente lançada somente no ao de 2017.

Sua intenção é a de incentivar e estimular a amamentação durante todos os dias do período que abrange o mês. Também chama atenção a escolha da cor dourada para ilustrar e nomear a campanha, pois seu significado é justamente é o “padrão ouro de qualidade” do leite materno, o que deixa explícito a importância da oferta desse alimento em livre demanda aos bebês.

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Ou seja, busca-se enfatizar frente aos profissionais da saúde, aos pais e a população em geral, durante 31 dias, a importância de se apoiar esse ato que gera saúde e estreita os laços entre mãe e filho.

Qual a importância da amamentação?

O primeiro alimento com o qual temos contato quando chegamos ao mundo, de uma maneira geral, é o leite materno. O leite dispõe de substâncias adequadas e em doses perfeitas para que o corpo do bebê se desenvolva e se fortaleça. Algumas pessoas não sabem, mas o leite materno atua como importante alimento natural que previne uma série doenças.

Ao menos nos primeiros meses de vida da criança, o leite materno é fundamental, o que reduz o índice de mortalidade infantil, como ação isolada. Segundo a Organização Mundial de Saúde:

“As crianças devem fazer aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses de idade. Ou seja, até essa idade, o bebé deve tomar apenas leite materno e não deve dar–se nenhum outro alimento complementar ou bebida.

A partir dos 6 meses de idade todas as crianças devem receber alimentos complementares (sopas, papas, etc.) e manter o aleitamento materno. As crianças devem continuar a ser amamentadas, pelo menos, até completarem os 2 anos de idade”.

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Diversos estudos produzidos na área da medicina e da medicina pediátrica atestam os benefícios do aleitamento. O mais interessante é perceber que além da saúde da criança a amamentação é benéfica também a saúde da mulher. O leite humano é verdadeiramente completo e produzido na medida ideal pela mãe. Ele tem a capacidade de atender a todas as necessidades do bebê durante o seu crescimento, o que inclui suas necessidades de proteção imunológica como no caso da prematuridade.

Segundo a OMS:

• De zero a seis meses de idade deve ser ofertado de exclusivamente (apenas o leite materno)
• Após essa idade deve ser complementado com alimentação balanceada até os dois anos da criança, ou além disso.

Veja outros benefícios da amamentação

Como já citamos, o aleitamento materno não beneficia o bebê apenas em termos de saúde, mas também é um gesto que estreita os laços entre ele e a mãe. O ato de amamentar gera segurança e proximidade. Além disso, de diversas formas, a saúde da mulher também é beneficiada

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– Reduz a ansiedade da mãe: quando amamenta, a mãe fica em sintonia com seu filho, que necessita de tranquilidade e calma para se alimentar. O momento torna-se especial e permite a mãe também se acalmar.

Eleva a sensação de segurança: as mamães de primeira viagem se deparam com um mundo totalmente novo e geralmente isso pode causar insegurança e sensação de incapacidade. Quando ocorre a amamentação, a mãe consegue perceber o quão é importante para seu filho, que inclusive, necessita totalmente de sua progenitora para se nutrir. Essa percepção gera forças para  fazer o melhor pela criança e se doar por ela, por completo.

– Ajuda no emagrecimento: a amamentação é fundamental para reduzir os quilogramas indesejados e retidos durante a gestação. Ela pode, além disso, ajudar a mamãe a alcançar o peso ideal. Estudos indicam que a amamentação queima em média 700 Kcal/dia e a ocitocina, hormônio produzido naturalmente pelo corpo, eleva as contrações uterinas e aumenta a queima natural de gorduras localizadas.

– Reduz o risco de anemia: durante a amamentação, a menstruação costuma ficar retida, logo, demora mais tempo para regularizar, dessa forma, a quantidade de ferro do organismo fica preservada por mais tempo, o que reduz o risco de apresentar sinais de anemia.

Fonte:https://sp.unifesp.br/epm/ultimas-noticias/agosto-dourado-mes-do-aleitamento-materno