Como investir em 2022: quais são os melhores investimentos a serem feitos?

Você busca investir, mas não sabe em que? Busca pelos melhores investimentos para o ano que acaba de começar? Esse é o artigo certo!

Com um novo ano começando, é comum pensar em investimentos, seja em adquirir um novo ou começar do zero. Não importa como, a ideia é a de iniciar o ano com o pé direito e escolher a melhor forma de investir.

Porém a pergunta é: será que, de fato, há um melhor investimento a ser feito no ano de 2022?

No post de hoje, vamos falar tudo sobre o que você precisa saber sobre como investir em 2022.

O assunto te interessa? Então fica com a gente!

O melhor investimento para 2022: qual é?

Vamos direto ao ponto: não há apenas um investimento que possa ser elencado como o melhor para o ano de 2022.

É verdade, sentimos muito se a sua expectativa era a de conhecer um nome apenas, porém trata-se do mundo dos investimentos: diverso, amplo, com mais ou menos riscos, mas sempre financeiramente atrativo.

O motivo para não te darmos um nome é muito simples: não é possível indicar algo sem conhecer o seu perfil investidor, ou seja, sem saber quem é você, sem conhecer sua tolerância ao risco, sem saber quais objetivos você tem em mente, enfim, é impraticável indicar um melhor investimento a alguém sem uma detalhada conversa sobre você.

Por esse motivo você deve desconfiar de sites, pessoas, corretores, ou de qualquer um que afirme a existência de um melhor investimento para esse ano que começa ou qualquer outro que virá sem que haja um estudo sobre o seu perfil investidor.

Há grandes chances de que essa indicação, infundada, tenha interesses obscuros, e é fácil perceber que esse tipo de interesse não irá te beneficiar, simplesmente porque não é o seu interesse, e sim o de outro.

Como analisar o melhor investimento para mim?

Nesse tópico, preparamos uma lista que apresenta algumas modalidades de investimento que devem ser analisada por você quando para investir nesse ano.

Nesse sentido, no lugar de uma resposta com ponto final, ofertamos a você uma arranjo geral, que, acreditamos, servirá como ponta pé para que você tire suas próprias conclusões sobre aquilo que acha ser a melhor escolha para o seu perfil.

Não faltam motivos para que você analise bem suas opções e escolha com sabedoria, vide o fato de 2022 contar com:

  • Cenário eleitoral turbulento;
  • Taxa Selic que se aproxima dos dois dígitos;
  • Inflação recorde para os últimos;
  • Bolsa de valores inconstante;

Para seguirmos é importante nos atentarmos a seguinte questão: você sabe o que, de fato, faz um investimento ser bom?

O investimento é mesmo bom, é o melhor? Como saber?

Se falamos em um “melhor investimento”, de forma quase que automática entende-se que o investimento é aquele que traz maior rentabilidade. Nessa linha de pensamento, o rendimento é o foco, logo, o melhor investimento é aquele no qual a renda é maior, correto?

Pode parecer estranho, mas isso é uma falácia.

Vamos tentar compreender essa contradição com um estudo de caso exemplo.

Paulo é investidor, é aposentado e tem 75 anos de idade. Ele possui um patrimônio que acumulou durante os anos em que trabalhou, porém atualmente, por estar aposentado, dispõe somente dessa renda –aposentadoria.

Em 2021 o Bitcoin correspondeu a uma rentabilidade superior ao patamar de 100% ao ano. Com essa informação, será que para Paulo, essa opção de investimento foi a melhor opção?

Caso a rentabilidade fosse o único ponto a ser considerado, a resposta, talvez, poderia ser positiva.

Mas, quando falamos em investimento, não consideramos apenas rentabilidade, e é por esse motivo que esse não foi o melhor investimento para o Paulo.

O Bitcoin é um investimento que corresponde à aplicação de renda variável. Ele possui um risco elevado e oscila bastante, podendo ter, por exemplo, uma queda de mais de 30% em poucas horas.

No caso de Paulo, não faria sentido investir todo seu patrimônio em uma aplicação tão volátil e arriscada — ainda que os bitcoins concentrem uma rentabilidade potencial extremamente interessante.

Paulo não compartilha o perfil de investidor arrojado, ele não é adepto acorrer riscos, independente da rentabilidade, por isso opta por investimentos conservadores, nos quais as chances de ter prejuízos são bem menores.

Por esse motivo, o investimento mais apropriado para Paulo possivelmente será um título público ou mesmo um fundo de renda fixa, investimentos que melhor se adequam a seu perfil investidor.

Dessa maneira, o melhor investimento será aquele que melhor se adequa ao perfil de investidor de cada um, que tem como foco calcular o quão tolerante esse investidor é aos riscos e às perdas.

É preciso ainda compreender qual o objetivo do investidor em relação ao dinheiro, uma vez que isso será definidor para estipular a data em que o o resgate deverá estar disponível.

Em termos de alocação, o que se sugere para quem deseja se aposentar em 30 anos difere totalmente do que se sugere a quem deseja fazer uso do dinheiro que está aplicado em uma viagem em cinco anos.

Dessa forma, acima da rentabilidade, é imprescindível que se entenda os riscos envolvidos no momento de investir e a liquidez – facilidade que um investir possui em transformar o que investiu em dinheiro na conta novamente – necessária para o seu investimento.

Opte pelo melhor para você

Abaixo você encontrará os principais investimentos que estão à sua disposição. Com essa listinha e mão na roda, já dá pra dar início a sua pesquisa sobre o melhor investimento para você em 2022. Acompanhe:

  • Títulos de renda fixa

A renda fixa voltou ao centro das atenções no ano de 2021. Em termos claros, a renda fixa assimila aqueles investimentos nos quais a rentabilidade é conhecida de forma prévia e não possui alterações discrepantes durante os anos de investimento — dá provém o “fixa” do nome.

Na renda fixa constam:

  • títulos públicos negociados via Tesouro Direto
  • títulos privados negociados por bancos e corretoras –CDBs, LCAs e LCIs.

Em comparação com a renda variável, a renda fixa apresenta chances muito menores de se perder dinheiro, o que a torna muito mais segura.

Porém, ao passo que é mais segura, também oferece um retorno menor.

Nesse sentido, ela tem indicação mais efetiva a investidores conservadores, ou seja, avessos a risco ou aqueles investidores que possuem objetivos de curto prazo, em que é muito arriscado escolher títulos de renda variável.

Por que a renda fixa voltou ao centro das atenções?

A resposta tem relação direta com o valor da taxa Selic, taxa básica de juros da economia.

No início do ano de 2021 a taxa Selic estava em 2%, menor patamar da taxa na história. Isso ocorreu porque nos meses iniciais de pandemia, o Banco Central diminuiu a taxa de juros de forma drástica, com o intuito de estimular o consumo de bens e serviços. Isso se deu porque quanto menor for a taxa Selic, mais facilitado é o acesso a crédito. E, quando tem dinheiro em mãos, as pessoas e empresas elevam seu consumo e impulsionam a economia.

O ponto negativo dessa estratégia é que o dinheiro acaba desvalorizado, o que culmina na inflação.

O processo de inflação se dá quando há o aumento constante e total de preços. Você acaba por sentir quando vai ao supermercado, quando precisa colocar gasolina, quando precisa comprar remédios.

O aumento exorbitante da inflação no Brasil foi o que deixou temeroso o Banco Central e fez o COPOM, responsável pela taxa Selic, elevar o seu o seu valor de forma significativa.

Houve uma oscilação de nessa taxa de 2%, do início do ano para 7,75 ainda no final de outubro. Isso respinga na renda fixa, pois o valor do CDI, índice usado como referência no mercado de renda fixa, é praticamente a mesma que a taxa Selic.

Dessa forma, quando a Selic se eleva, a renda fixa passa a ter um rendimento maior — ao menos nominalmente, sem levar em consideração a inflação.

Diversos investidores estão aproveitando esse momento para reforçar suas posições em renda fixa, seja em papéis públicos ou privados.

Não é indicado, todavia, que você modifique sua estratégia de investimento apenas em virtude da renda fixa ter passado a pagar mais em termos nominais.

Ações

2021 não foi o melhor ano para a Bolsa de Valores… Porém, qual será a projeção para o ano de 2022?

As ações são como partes pequenas das empresas listadas na Bolsa de Valores.

No momento em que você adquire uma ação, se torna um sócio minoritário da empresa e, a partir de então, passa a possuir direitos sobre seus lucros.

As ações ficam em oscilação, e essa variação tem a ver com a lei da oferta e da demanda. Se há mais pessoas com interesse em vender, o preço delas reduz, porém quando há mais compradores, o preço se eleva. Importante frisar que elas são Negociadas de forma livre na Bolsa de Valores.

O índice Ibovespa conta com aproximadamente 80% das ações mais negociadas na Bolsa, e é o principal índice utilizado para o acompanhamento do mercado de ações no Brasil.

Entre os motivos que levaram à queda da Bolsa, citamos a elevação do interesse dos investidores pela renda fixa, o que fez com que algumas pessoas sacassem os seus investimentos do mercado de ações. Além disso, o futuro do Brasil andava incerto e o país atravessa uma das piores crises fiscais dos últimos anos. Estagnação econômica, incertezas no campo político, inflação, também foram responsáveis por esse cenário de queda da Bolsa.

Mas será que 2022 nos reserva algo diferente?

Em 2022 ainda é necessário ter cautela, uma vez que nem todos os setores ou empresas estão sendo negociados em escalas de grande atração, além disso, ainda tem o fato de não estarmos passando por um período de grande liquidação, como em março de 2020, quando vivia-se o início da pandemia de Covid-19 no Brasil. Nesse contexto, para quem é mais arrojado e gosta de renda variável, a Bolsa de Valores pode ser uma opção interessante para 2022.

Existem profissionais que afirmam que o momento que o Brasil atravessa são os mais propícios aos investimentos: em quadros de incerteza sobre o futuro.

Mesmo que não seja possível garantir que a Bolsa não vá permanecer em um caminho de queda, o que se pode pensar sobre esse argumento é que há maior possibilidade da Bolsa subir do que para a Bolsa cair ainda mais.

BDRs

Enquanto no Brasil a Bolsa oscilou e muito em 2021, o mesmo não ocorreu nas bolsas nos Estados Unidos.

Em dezembro de 2021, o S&P 500, índice principal do mercado de ações dos EUA, se elevou em 26%.

Trataram-se de muitos recordes superados em 2021, superando sempre a sua máxima histórica.

Mas essa pode ser uma realidade para 2022? Ainda há espaço para crescimento?

Os Brazilian Depositary Receipt –  BDRs – são ativos que replicam ações negociadas em bolsas do exterior, como a NYSE, de Nova York.

A partir deles é possível investir, através da Bolsa brasileira, em algumas das mais fortes marcas do mundo, como por exemplo a Apple, Amazon, Google, Facebook, Microsoft, Nike e Tesla.

A parte a flutuação dessas empresas na Bolsa, você pode ainda dispor da exposição cambial. Isso te ajudará principalmente quando o dólar se valorizar em relação ao real, como foi possível ver neste último ano. Nesse caso, você também verá maior retorno com seu investimento.

BDRs são possibilidades excelentes para aqueles que desejam aumentar e diversificar seu portfólio na renda variável, de forma simplificada, o que é ainda melhor.

Porém, precisamos ressaltar que os riscos também são elevados, assim como outros ativos de renda variável. Dessa forma, você deve analisar de forma contundente a empresa em que tem a pretensão de investir, com a finalidade de conhecer em detalhe seus fundamentos, pontos fortes e fracos e sua oscilação no mercado.

Você já investiu ou tem algum investimento? Pensa em investir? Que tal começar agora?

COOPBANK e você!

 

 

 

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