Foi instituída no ano de 2017 pela Lei nº 13.504 a campanha Dezembro Vermelho, campanha que mobiliza a nação a empreender uma luta de prevenção contra o vírus HIV, a Aids dentre infecções que também podem ser adquiridas sexualmente. A campanha direciona a atenção dos brasileiros a se prevenirem, buscarem assistência, a adotarem medidas de proteção e a conhecerem os direitos das pessoas portadoras do vírus HIV.
O Ministério da Saúde explica que a Aids é a doença ocasionada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana – em inglês HIV. O vírus promove um ataque ao sistema imunológico, que tem o dever de promover a defesa do organismo de doenças. No caso da invasão desse vírus, os linfócitos T CD4+ são as células mais afetadas. O vírus, a partir do contato com o corpo, trabalha alterando o DNA dessa célula e começa o processo de fabricação de cópias de si mesmo. Essas cópias, após se multiplicarem, extravasam os linfócitos e iniciam a busca de outros deles, para darem continuidade à infecção.
Vale ressaltar que ser portador do HIV não significa ter Aids, uma vez que existem muitos soropositivos que por anos não apresentam sequer um sintoma da doença, uma vez que simplesmente não a desenvolvem. O vírus pode ser transmitido por meio de materiais diversos contaminados, tais como seringas e alicates, por exemplo, também pode ser transmitido através de relações sexuais sem proteção ou de mãe para filho na gravidez e durante o ato de amamentar.
As diversas formas de contaminação reforçam a importância da campanha, pois é essencial estar atento à proteção e realizar o exame com regularidade.
Como funciona a campanha?
A campanha é composta por diversas atividades e mobilizações que se direcionam ao enfrentamento da contaminação e disseminação do HIV/Aids e demais infecções sexualmente transmissíveis. Toda a mobilização se relaciona aos princípios do SUS, de maneira interligada com a administração pública, junto as entidades da sociedade civil organizada e, além disso, às instituições internacionais.
A campanha tem o intuito de promover:
– atividades educativas e palestras de conscientização;
– campanhas de mídia que alertem para os riscos e prevenção quanto ao vírus e doença;
– realização de eventos que reforcem a importância do mesmo;
– sinalização em prédios com iluminação em vermelho, para reforçar a importância da campanha;
Aids:
Aids é a doença ocasionada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana – em inglês HIV -. Esse retrovírus invade o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
Transmissão:
Os pacientes soropositivos, que têm ou não Aids, podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
Tratamento:
Aquelas pessoas diagnosticadas e portadoras do HIV têm direito a darem início ao tratamento com os medicamentos antirretrovirais, o que ajudará a preservar o seu sistema imunológico. Esses medicamentos são responsáveis por impedir que o vírus faça as cópias no interior das células T CD4+ impedindo, portanto, que a imunidade baixe e que a Aids surja.
Infecções Sexualmente Transmissíveis:
As IST, Infecções Sexualmente Transmissíveis, surgem pela ingerência de bactérias, vírus, e outros microrganismos, todos diversos. Elas se disseminam basicamente por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal), quando ocorre a não utilização de preservativo masculino ou feminino no ato sexual com uma pessoa portadora da infecção.
As IST também podem ser transmitidas por meio não sexual, o que ocorre de maneira menos comum. O contato de mucosas ou pele com algum ferimento com secreções corporais contaminadas podem justificar a infecção.
Assim como o HIV, uma IST também pode ser transmitida de mãe para filho na gestação, no parto ou durante a amamentação. O tratamento do indivíduo com alguma IST faz com que a qualidade de vida do mesmo se eleve e rompe com a cadeia de transmissão dessas infecções.
Os serviços de saúde do SUS garantem o atendimento e o tratamento das IST e do HIV/Aids.
Convém ressaltar que o termo Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passou a ser utilizado substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), uma vez que há a possibilidade de uma pessoa ter portar e transmitir uma infecção, mesmo que não possua sinais e sintomas da mesma.
Principais IST:
– Sífilis;
– Infecção pelo HTLV;
– Herpes genital;
– Cancro mole (cancroide);;
– Gonorreia e infecção por Clamídia;
– Linfogranuloma venéreo (LGV);
– HPV;
– Doença Inflamatória Pélvica (DIP);
– Donovanose
– Tricomoníase.
Prevenção da Aids/HIV e das IST:
É possível se preservar e evitar o contato com o HIV/Aids e com as demais IST. Para tal, é importante utilizar o preservativo, seja ele masculino ou feminino, e em toda e qualquer relação sexual – oral, anal, vaginal –. Esse é o método mais eficiente para evitar a transmissão dessas doenças e das hepatites virais B e C.
É importante ainda não fazer uso de objetos compartilhados – tais como alicates e seringas, bem como verificar se outros produtos invasivos estão embalados e esterilizados (materiais para tatuagens e piercing, por exemplo).
Agir na prevenção é muito importante, mas diagnosticar e investir no tratamento das IST, na testagem para HIV, sífilis e hepatites virais B e C, na, imunização para HPV e hepatite B, na prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B, no tratamento antirretroviral para todas as pessoas vivendo com HIV, bem como na conscientização sobre a doença são de suma importância para o controle dessas doenças na sociedade.