O Mercado Financeiro no Mundo Digital

É um fato que o Mercado Financeiro está em franca modificação em virtude dos avanços tecnológicos.  Companhias de setores diversos já começaram a se adaptar a essas mudanças absorvendo e se utilizando das novas tecnologias do mercado.

As inovações digitais que estão presentes no mundo financeiro acompanham a tendência da transformação digital que atinge basicamente a todos os espaços da sociedade.

Para confirmar esse dado, basta se voltar para o setor de finanças, hoje repleto de inovações tais como as criptomoedas, plataformas capazes de unir investidores e empresas, blockchain, formas que facilitam o pagamento e o modelo inovador de oferta de serviços financeiros das Fintechs.

Observando essas e outras inovações é possível afirmar que, de fato, as coisas não são como eram no mundo das finanças!

É possível perceber que quando falamos em inovação não nos referimos a pequenas mudanças, vide os exemplos que citamos, a verdade é que o setor atravessa uma expressiva transformação em sua organização e modus operandi.

Evidentemente, essas modificações e introdução de novas tecnologias são determinantes para as experiências vivenciadas tanto pelos colaboradores no ambiente de trabalho quanto para os clientes que adquirem esses produtos.

Os processos que vem sendo introduzidos nesse meio são, portanto, decisivos para a forma como as transações financeiras passam a se dar e para o impacto disso na vida de todos nós, que de uma forma ou outra operamos essas transações.

A China, por exemplo, já vive um momento em que compras e contas são realizadas pela população a partir de seus celulares.

Como se deu o processo de transformação digital no mercado financeiro?

Smartphones são objetos inseparáveis da imensa maioria da população e funcionam quase que como uma extensão de seus corpos, habilitados com aplicativos que prometem facilitar e otimizar o tempo de seus usuários.

Fintechs são bons exemplos dessa nova tendência que se coloca, pois surgiram nessa conjuntura.

Nubank é um exemplo de fintech que surgiu e faz sucesso entre seus usuários, isso porque oferece um bom serviço e por um custo baixo.

Os usuários passaram a ter autonomia sobre seus gastos, controlando-os a partir de uma plataforma com ferramentas acessíveis.

Foi nesse contexto que os bancos tradicionais precisaram investir em inovação e modernizar-se! Com o Cubo, o Itaú criou um ambiente de troca de ideias.

Já o Bradesco investiu no InovaBRA, focado em um ecossistema de inovação. Além disso criou ainda uma versão digital da instituição com valores mais baixos a serem pagos mensalmente, o NEXT.

Foi preciso acompanhar a onda e surfar nela, para não ser carregado! A aposta nessas inovações foi e é decisiva para a sobrevivência dessas empresas.

Por que é preciso se preparar para a transformação digital no mundo financeiro?

 Porque ainda existe entre muitos profissionais do meio e clientes uma certa resistência principalmente em função do risco que podem oferecer.

A dica que damos é: invista em conhecimento! Quanto mais você conhece os processos financeiros a partir da ótica digital, maior chance você tem de se prevenir em relação a fraudes.

Isso serve para o profissional que trabalha no ramo e para o cliente que adquire o produto.

  • Mundo financeiro e transformação digital

A onda da digitalização financeira tem sido alvo da atenção de empresas e startups em virtude daquilo que ela pode oferecer: potencial de crescimento.

Geralmente são os setores de marketing, vendas ou de inovação aqueles responsáveis por pensarem e colocarem em prática a transformação digital, adaptando-a a realidade da instituição.

  • Setor financeiro e cultura

A cultura do setor financeiro é bem clara e visa garantir segurança do negócio, lucratividade e liquidez.

Sua cultura precisa ser, dessa maneira, mais conservadora e cautelosa em relação a outros setores.

Esse comportamento pode fazer com que departamentos como os de vendas ou marketing, por exemplo, tenham dificuldade em implementar ideia mais arrojadas e enxerguem como obstáculo o setor financeiro.

Isso acontece porque o setor é marcado por uma profunda aversão a riscos e de nada adianta ótimas estratégias de expansão sem geração de lucros.

A inovação, porém, não tem muito espaço nesse tipo de cultura e o receio de aplicar novas metodologias pode constituir uma barreira ao avanço.

O que acontece nesse cenário é que o ato de inovar implica geralmente em pequenos erros antes que uma determinada ideia seja colocada em prática e, de fato, surta efeitos.

Essa é uma cultura que precisa ser apreendida para que o negócio possa se reinventar! Portanto, ela não combina com punições e repressões por pequenos erros de colaboradores, isso porque esse comportamento o inibe de tentar outras coisas, justamente pelo medo do erro e de consequências ainda mais impactantes em sua carreira.

  • O risco pode ser calculado?

É claro que sim! Projetos podem ser analisados como viáveis ou não a partir de metodologias financeiras.
O fracasso não deve se repetir por tempo indeterminado.

A ideia é a de que ocorram, mas que se direcionem ao surgimento de um grande projeto, capaz de se sobrepor ao investimento, viabilizando a trajetória inovadora da empresa e garantindo sua sustentabilidade econômico-financeira.

Risco e inovação devem, portanto, equilibrar-se e serem calculados para a manutenção do negócio e garantia de crescimento no melhor dos cenários e no pior, de estagnação temporária.

É nesse sentido que o financeiro deve assimilar a cultura da inovação e ser base para a transformação digital, investindo nas transações comerciais e as impulsionando.

  • Como garantir que o financeiro participe desse processo?

É preciso primeiramente que o gestor financeiro, enquanto ocupante de uma posição de liderança entre os colaboradores, impulsione a transformação digital, isso porque sua influência na cultura organizacional da equipe e alinhamento com os demais setores de uma empresa são fundamentais para que o processo funcione.

  • Qualidade no atendimento

√ Muitos usuários relatam que perceberam uma melhora significativa no atendimento digital – isso vale para as fintechs, mas também para os Mercado financeiro como um todo.

O Banco do Brasil eliminou 400 agências físicas em 2017 e passou a direcionar seus clientes ao atendimento online.

O aplicativo garantiu que clientes conversem com seus clientes através de mensagens, resolvendo problemas e tirando dúvidas sem sair do conforto de casa.

É nesse caminho que os chatbots provavelmente ganharão espaço entre os clientes. Por meio dessa ferramenta, robôs respondem e atendem às solicitações dos usuários.

Agilidade, eficácia e conforto são conceitos chave nesse contexto.

√  Os processos tornaram-se menos burocráticos.

A fintech Nubank lançou em 2017 o NuConta. O serviço de conta corrente não exige que os clientes abram suas contas com envio de documentos ou comprovantes de residência.

Além disso, ficam isentos de pagamento de anuidade do cartão. Esse movimento é determinante para a popularização do acesso à conta corrente pela população.

Nesse sentido, percebe-se uma redução na burocracia de obtenção de créditos e abertura de contas.

√  Novas tecnologias em desenvolvimento

A tendência que acompanha esse momento é a de criação e oferta por parte dos bancos de plataformas que ofertem ao cliente toda a comodidade em suas transações financeiras. A ferramenta Guia Bolso pode ser um bom exemplo a ser seguido, pois disponibiliza ao cliente acesso a sua utilização de recursos.

√  Transparência

A utilização de aplicativos para o acompanhamento de gastos, acesso às contas bancárias, dentre outros serviços é determinante para que as instituições adotem um modelo de transparência.

O acompanhamento das taxas, gastos e movimentações pelo cliente, a qualquer momento, faz com que esse processo seja necessário.

Instituições como bancos tradicionais e fintechs estão em plena concorrência e precisam adotar princípios éticos para fidelizar seus clientes.

Instituições que invistam em uma relação transparente com seus clientes e com preços competitivos tendem a obter sucesso daqui pra frente, englobando principalmente o público mais jovem que configuram os futuros consumidores, investidores, em outras palavras, clientes da era digital.

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