3 de dezembro: Dia Internacional das Pessoas Com Deficiência

Pessoas Com Deficiência

 

Pouco conhecimento de colaborador, empresa e despreparo, infelizmente ainda são tônicas do tema.

Em 3 de dezembro é comemorado o Dia Internacional da Pessoa com
Deficiência, isso desde 1992.

Mesmo com quase três décadas de discussão, este é um tema que ainda precisa ser muito debatido, principalmente em função das oportunidades de inclusão, que por uma série de fatore, ainda deixam a desejar.

Segundo o censo do IBGE do ano de 2010, o Brasil contava com 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência.

Esse número respondia há 10 anos atrás a quase 1/4 da população brasileira, número que hoje provavelmente já ultrapassa bastante aquele verificado pelo censo.

Por esse motivo pensar e repensar a atuação, preparo e empregabilidade de pessoas com deficiências, seja ela qual for, é uma pauta de grande importância e que deve ser discutida pela sociedade como um todo, uma vez que praticamente todos os indivíduos possuem alguém próximo com algum tipo de deficiência, seja na família ou no círculo de amizades.

Esse é, portanto, um interesse de todos!

A Lei de Cotas (Lei 8.312/91) que foi implementada trouxe consigo a obrigatoriedade de inclusão de PCDs (Pessoas com Deficiência) em caso de empresa com número superior a 100 colaboradores.

Porém esse é ainda um grande desafio, mas por quê?

Querer contratar não é o bastante para resolver a questão, assim como querer ser contratado também não.

Na realidade ainda há um grande despreparo de ambos os lados, tanto do trabalhador que possui alguma deficiência, quanto da instituição que precisa se adequar as normas da lei.

Por muito tempo as pessoas que apresentavam algum tipo de deficiência tiveram grande dificuldade de interagirem socialmente, estando, portanto, afastadas do convívio social. As causas para isso vão desde falta de recursos

para se adequarem, temor por como seriam recepcionados, falta de espaço e condições físicas para tal, bem como vergonha.

As dificuldades foram construídas ao longo do tempo, criando um ambiente de vulnerabilidade e exclusão no entorno desse grupo que somente há pouco tempo começou a vislumbrar um futuro de práticas inclusivas e com oportunidades.

O fato é que toda essa questão criou um abismo entre esse grupo e os demais, que precisa ser desfeito de forma urgente.

Nomenclatura adequada

Ao longo do tempo de lutas por cidadania e direitos, convencionou-se utilizar o termo “pessoa com deficiência” dentre diversos termos que surgiram.

Nesse caso, o termo “pessoa” vem antes de sua condição de deficiente. Na realidade, dentre as várias características que a compõe, a deficiência configura apenas uma delas, que pode ser auditiva, visual, física ou intelectual.

É preciso primeiro enxergar a pessoa e não suas deficiências. E qual é o maior desafio? Oferecer-lhes melhores oportunidades de emprego, aprendizado adequado e com isso garantir integração desse grupo na sociedade.

Sobre a inclusão e suas dificuldades…

A baixa escolaridade é um grande entrave para a inserção dessa população em vagas que surgiram justamente com o intuito de inclusão do grupo.

A solução?

A educação é o principal caminho para a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho. É o único caminho para a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho.

As empresas alegam a insuficiência de pessoas capacitadas a ingressarem nas funções propostas, ou seja, o perfil profissional não é atendido para os pré-requisitos necessários ao preenchimento das vagas ofertadas.

Infelizmente o Brasil enfrenta uma grave crise educacional mesmo para o seguimento de pessoas que não possuem qualquer tipo de deficiência.

O caso das pessoas com deficiência no país é ainda mais agravado, logo, a vida escolar geralmente é ainda mais repleta de dificuldades e percalços.

Geralmente é preciso investir em uma educação totalmente voltada a capacitação desse grupo, em que se trabalhe o conteúdo e a formação do indivíduo, consciente de seus direitos e deveres na sociedade.

A inclusão se faz justamente na diversidade, no respeito e a partir da mudança de concepções ultrapassadas.

Integração e novas possibilidades devem ser o foco para que as barreiras impostas comecem a ser superadas e essa geração e as próximas possam colher os frutos de uma sociedade mais igualitária.

Você possui algum tipo de deficiência? Trabalhou com algum colega que possuísse algum tipo de deficiência?

 

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