PIX: Universalizando o dinheiro no Brasil e fim da TED / DOC

O Brasil está próximo de passar por uma grande revolução na maneira de relacionar-se com seu próprio dinheiro.

O Banco Central (BACEN) anunciou no mês de fevereiro desse ano o sistema para pagamentos instantâneos PIX.

Esse sistema permitirá a ocorrência de transferências imediatas entre contas correntes de bancos distintos através do uso do QR Code.

pagamento sendo realizado usando qr code através do celular

A digitalização do nosso dinheiro permitirá custos mais baixos em todas as transações financeiras, incluindo entre pessoas, empresas e governo, por exemplo.

A previsão é a de que esse serviço seja implementado a partir do mês de novembro, fazendo concorrência com pagamentos instantâneos que se utilizam de criptomoedas.

Isso colocará o Brasil a frente de grandes economias, como a China e os EUA, que ainda não dispõe do serviço.

A promessa é a de que o sistema único integrará pessoas, fintechs, varejistas, bancos digitais e tradicionais, com transferências realizadas de maneira rápida e com custos bem inferiores aos praticados nas transações de DOC e TED utilizadas atualmente.

Instituições envolvidas

O sistema PIX será obrigatório para algumas instituições.

Isso ficou acordado com a aprovação das regras de participação para o serviço, que envolve aquelas Instituições financeiras com mais de 500.000 contas de clientes ativos (contas de poupança, de pagamentos pré-pagas e de depósito à vista).

Por volta de trinta instituições já se encontram compatíveis a esse critério de obrigatoriedade e respondem por mais de 90% das contas transnacionais com oferta no país.

Tanto a definição do nome do serviço quanto a regra de obrigatoriedade acordada apontam para o interesse do Banco Central em lançar o PIX até final desse ano, transformando-o em modelo padrão para transações a partir de sua implementação.

TED e DOC: não mais

doc e ted não mais

O serviço objetiva ofertar pagamentos instantâneos, que ocorrerão em todos os dias da semana por um período de 24 horas.

O PIX irá substituir, portanto, os serviços de TED (Transferência Eletrônica Disponível)
e o DOC (Documento de Ordem de Crédito), além de débitos por transações entre indivíduos.

A partir de então, enviar dinheiro será uma transição tão simples quanto enviar uma mensagem de texto.

A mudança se verificará também nas operações com cartões, já que em uma compra, as operadores praticam, em geral, uma taxa próxima de 3% no desconto ao lojista pelo valor total da mercadoria adquirida pelo consumidor.

Com o PIX, o valor da compra não afetará o valor da transação e o lojista pagará poucos centavos por ela.

Ainda não se sabe o valor exato de uma transação no PIX.

As dúvidas que surgem são também a respeito dos valores cobrados pelas instituições por uma operação com o PIX.

Os bancos estarão livres para cobrar taxas sobre a transação, mas segundo Carlo Brandt,
chefe adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC, será realizado um controle contra eventuais abusos na cobrança de taxas.

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O dia 3 de novembro guardará a fase final dos testes referentes ao serviço PIX e o serviço, de fato, está previsto para entrar em pleno funcionamento a partir do dia 16 do mesmo mês.

Contará com pagamentos com leituras de QR Code dinâmico ou estático e também com chave de endereçamento.

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