Prefeitura promove 2ª Feira da Diversidade Para Capacitação e Empregabilidade

A ação é uma parceria da Drum Brasil, Museu do Amanhã e a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual

Nesta quinta-feira, 17 de outubro, vai acontecer no Museu do Amanhã o lançamento da “2ª Feira da Diversidade Rio para Capacitação e Empregabilidade” que visa promover a inclusão de LGBTs e transexuais no mercado de trabalho.

A iniciativa pretende sensibilizar e estimular líderes de empresas, contratantes, e gerentes de recursos humanos para incluir em seus quadros de funcionários à comunidade LGBT+.

Como exemplo, a prefeitura do Rio emprega 18 pessoas trans nas Superintendências Regionais, já o museu do Amanhã Incluiu quatro transexuais no corpo de funcionários.

O Coordenador da Diversidade Sexual, Nélio Georgini, acredita que esse debate será importante para mostrar para a sociedade que todos têm o direito de ocupar todos os espaços. “O trabalho formal traz dignidade.

Não importa se é gay, lésbica, ou trans, a capacidade de desenvolver papeis vai na contramão de qualquer orientação”

Os servidores transexuais da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (CEDS Rio), Jhordan Lessa e Raffaela Antunes, serão os palestrantes da noite. “Vamos contar nossas experiências pessoais, com intuito de sensibilizar e desmistificar a pauta no mercado de trabalho” explica Jordhan Lessa, que foi primeiro Guarda Municipal trans.

O diretor-presidente do Museu do Amanhã, Ricardo Piquet, acredita que a convivência é um dos principais pilares éticos do Museu do Amanhã.
Isso se reproduz na forma como incentivam o debate sobre a importância da integração e a riqueza do convívio entre pessoas com diferentes vivências e histórias para contar.

“Respeitar as diferenças e aprender com a diversidade é não apenas uma forma de enxergar a vida, mas também um dever e uma responsabilidade social de toda organização que pensa o amanhã de maneira positiva”, afirma.

A travesti Luciana Vasconcelos, que também se apresentará para o empresariado, conta que a única porta que se abriu para ela foi à da rua. “Eu só era aceita nas calçadas, como prostituta, negra, e vulnerável, hoje trabalho como assistente administrativa na Superintendência da Tijuca”.
Ela faz parte do projeto de inclusão e capacitação da CEDS RIO “Trans+Respeito” – que busca inserção no mercado formal de trabalho para homens e mulheres transexuais.

O Diretor-presidente da Drum Brasil, José Carlos Vieira Jr.; acredita que esta é uma excelente oportunidade de inserir as companhias na conquista por um mundo cada vez mais diverso e plural.

“Faremos alianças, traçaremos caminhos e proporemos ações dentro desta que será a 1ª Edição de uma Feira e Workshop absolutamente inovadores acerca do tema tendo o Rio de Janeiro como protagonista nesta direção” explica.

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