O que se entende por liderança, ou seja, sua conceituação, se modifica constantemente, isso ocorre como o conhecimento humano, que se encontra sempre em franca expansão e modificação.
Assume-se que aquele que exerce o poder de liderar, é um agente capaz de promover mudanças, sujeito capaz de impactar e modificar sua realidade e, além disso, a realidade de outros sujeitos com ênfase no protagonismo e na execução.
No âmbito profissional e pessoal, liderança compreende ter autoconhecimento, ter propriedade sobre o que almeja e como pretende delinear seus planos de forma a atingir seus objetivos. Por isso é tão importante saber quem você é, pois não é fácil traçar metas sem se conhecer.
Quando se torna um líder, você acaba desenvolvendo a capacidade de motivar a si próprio. Consegue criar e prosseguir em seu direcionamento de carreira, se colocar em uma trajetória profissional que lhe satisfaça pessoalmente e resulte em avanços concretos, que impactem positivamente no caminho planejado.
Um líder excepcional não está preocupado com a fama de liderança construída. Sua ambição tem a ver com aquilo que pode criar na posição que ocupa, como pode alavancar seus resultados e a si mesmo em sua carreira, como pode trazer motivação e inspiração às pessoas que o rodeiam e as quais lidera. Todo o processo pode levar tempo para se desenvolver.
Pensando como líder
O desenvolvimento de um líder – e da liderança– está diretamente relacionado à sua maneira de pensar e enxergar o mundo e as oportunidades. Além disso, à sua capacidade de executar e de tomar a responsabilidade por suas ações.
É importante, portanto, que o líder esteja atento a como encara e reage aos acontecimentos de sua vida. Pensando nisso, é importante reforçar a teoria advinda da Psicologia, sobre o locus de controle.
O funcionamento da teoria é o seguinte: aqueles que possuem locus ‘externo’ de controle buscam por respostas também externas, como o próprio nome já diz. Os questionamentos são: “isso é consequência de sorte ou azar, chance ou imprevisto”… Nessa história e análise esse sujeito acaba sendo coadjuvante.
Aqueles que dispõe de locus ‘interno’ de controle fazem associação dos acontecimentos de sua vida ao seu esforço, mérito e competência, ou seja, atribuem a si esses resultados. Do mesmo modo ocorre o contrário, se algo não caminha tão bem, ou mesmo se dá errado, eles pensam: é possível fazer algo para reverter essa situação? o que?
O locus de controle interno fortalecido também fortalece o protagonismo, a capacidade executora e o sentimento de ser senhor de si e de suas decisões, o que engloba, portanto, a capacidade de colocar em prática a liderança.
O destaque da liderança
Quando você demonstra capacidade de liderança no ambiente de trabalho – quando é protagonista e busca executar – caminha para uma trajetória de sucesso em sua carreira.
Quando pensamos em liderança, podemos citar o consultor de gestão e autor do best-seller Pipeline de Liderança, Ram Charan. Charan explica um modelo de desenvolvimento de liderança utilizado por grandes corporações em todo o planeta, onde os líderes passam por seis níveis profissionais, evoluindo à medida que passam por eles.
O primeiro nível é marcado por sua atuação como gerentes de si mesmos. Após isso, em ordem, tornam-se gerentes de outros gestores, gerentes funcionais, gerentes de negócios, gerentes de grupo e gestores corporativos (tal como CEO).
Quais as mudanças entre os níveis?
Cada novo estágio de liderança exige daquele líder habilidades específicas e o aprimoramento das mesmas. Além disso, o gerenciamento de tempo e valores de trabalho que precisam ser adquiridos.
Primeiro nível: líder gerencia a si mesmo
Habilidades esperadas: executar suas tarefas da melhor forma possível, visando excelência do trabalho e sucesso.
No segundo nível: o líder passa a gerenciar outros.
Habilidades esperadas: identificar as mudanças comportamentais necessárias (é necessário aprender motivar e se comunicar de forma clara e objetiva com seu time), definir metas a serem alcançadas e o retorno esperado (pode ocorrer através da medição do desenvolvimento da equipe) para que siga gerando valor ao seu papel.
Quando esse caminho é seguido, de maneira natural, as vivências relativas à liderança se acumulam e o líder se torna cada vez mais capaz para avançar nos níveis posteriores e alcançar um patamar mais alto almejado.
Quais talentos são precisos para liderar?
1. Motivação
Busque objetivos maiores que os seus próprios. Para alcançar metas e dobrá-las é preciso investir em estudos e conhecimento, doar tempo e trabalho, tudo isso buscando melhorar sua performance de forma contínua. Agregue e compartilhe, um líder nunca poderá ser egoísta. Lembre-se que esforços coletivos geram melhores resultados gerais.
- Curiosidade
Busque novas experiências, ferramentas, dados e informações. É preciso também contar com feedbacks sobre como sua performance vem sendo vista por sua equipe, o que inclui pontos positivos e características a melhoras. Mostre abertura, interesse pelas opiniões de sua equipe e que mudanças e aprendizados sempre serão bem vindos.
- Engajamento
Construa conexões com sua equipe e com a empresa e seus objetivos. Um líder precisa conhecer e engajar-se a todas as situações e características de seu time e instituição.
- Determinação
Lute para conquistar objetivos difíceis e incentive sua equipe a alcançá-los também, tome para si situações desafiadoras e complicadas. Abstraia o quanto antes os problemas após resolvidos e se recupere o mais rápido possível de contratempos.
A importância do Feedback: habilidades de liderança em constante ascensão
Muitas vezes, esquecemos da importância de solicitar uma opinião de terceiros sobre nossos atos, resultados ou sobre a forma como nos comportamos em determinadas situações.
Estar atento a essas opiniões é importante, principalmente quando você ocupa posição de liderança. Chamamos essas opiniões ou respostas de feedback.
O feedback nem sempre é algo que você gostará de ouvir, mas além de útil, é importante para quem quer se desenvolver como líder.
Como lidar com os feedbacks?
1.Mostre gratidão
Em primeiro lugar, você deve agradecer pêlo feedback recebido. Você deve resistir a um impulso reativo negativo sempre que receber uma crítica. O feedback pode ser visto como uma dádiva ou presente que lhe ajudará a identificar possíveis formas de se tornar um líder melhor. De posse do feedback poderá buscar por soluções adequadas ou mesmo autocriticar suas posições no ambiente de trabalho.
2.Pense sobre ele
Após recebido o feedback, reflita. Procure perceber aquela opinião não como um julgamento sobre a sua pessoa, mas sim como uma visão de você em algum momento de sua atuação. Não leve para o lado pessoal.
Considere ser aberto principalmente quando o feedback for uma crítica ou algo que você discorde.
- Refaça seus passos
Não adianta receber o feedback e não refletir sobre eles e repensar atitudes. Pense sobre o que pode captar dele, principalmente quando for uma crítica, opere uma autocrítica e busque melhorar. Encare como possibilidade de evolução!
Que características terá o líder do futuro?
Abertura com sua equipe, perfil corajoso e determinado, perfil diferencial, inteligência psicológica e emocional para lidar com as adversidades – buscar conhecimento, aprimoramento do aprendizado e inovação.
O líder pode empoderar sua equipe? Como?
Se você é líder, deve oferecer as melhores perguntas e não todas as respostas. Dê espaço a sua equipe para criar, errar e acertar. Encorajar e empoderar fazem parte do papel do líder em seu desenvolvimento e no desenvolvimento de seus colaboradores.
Gostou de saber um pouco mais sobre liderança? Você é um líder? Quer se desenvolver e assumir essa posição em sua empresa? Acompanhe a COOPBANK e fique por dentro das tendências de autodesenvolvimento.